Moscavide: 219 458 670 * Portela: 219 446 417 | Email: geral@jf-moscavideportela.pt
(Chamada para rede fixa nacional)

RECOLHA DE RESÍDUOS NA FREGUESIA DE MOSCAVIDE E PORTELA

196370563_4000334253392471_6657260317468240739_n

EXIGIMOS À CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E SIMAR, RESPEITO PELA POPULAÇÃO | REPUDIAMOS VEEMENTEMENTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE RECOLHA DE RESÍDUOS

Num tempo em que o ambiente e a higiene e limpeza urbana assumem um lugar cimeiro e fundamental nas agendas dos vários níveis de decisão e de poderes públicos, o Concelho de Loures é um território em que estas matérias continuam a revelar enormes fragilidades e em que urge uma ação firme e decidida por parte das entidades competentes, tendo em vista não só o valor máximo da saúde pública, mas também a necessária proteção do valor territorial decisivamente afetado por uma manifesta deficiência do nível de recolha de resíduos por parte dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos de Loures e Odivelas (SIMAR) e Câmara Municipal de Loures.

Sabemos que esta situação não se verifica apenas na Freguesia de Moscavide e Portela, é aliás generalizada em toda a área em que os SIMAR são responsáveis pela recolha de resíduos e continua a merecer os mais vivos protestos por parte das populações que se vêm confrontadas com um risco crescente e significativo para a sua saúde, para a qualidade de vida e para a sua segurança.

É justa a revolta das populações e Juntas de Freguesia, quando as mesmas manifestam revolta pelo facto de, apesar das elevadas tarifas e taxas pagas, o serviço prestado manifesta deficiências básicas que vão muito para além da qualidade da recolha.

As falhas de recolha, a falta de qualidade na mesma e a incapacidade manifestada para alterar a situação, levam-nos a considerar como inadmissível que, não obstante os cidadãos cumprirem integralmente com as suas obrigações, a freguesia continue a assistir a um espetáculo deplorável de acumulação de lixo, potencialmente geradora de pragas e consequentemente um crescimento do risco de propagação de doenças que, no atual momento, contribui decisivamente para uma sensação de insegurança entre os cidadãos.

Os cidadãos de Moscavide e Portela, não podem e acima de tudo não querem esperar mais por soluções que há muito são prometidas, mas continuam adiadas.

Os cidadãos de Moscavide e Portela estão cansados de desculpas que mais não são de que uma forma de escamotear o problema de fundo: Os SIMAR e a Câmara Municipal de Loures não prestam um serviço com a qualidade mínima exigível no Século XXI.

Entendemos estas queixas, como as consideramos absolutamente justas e por isso exige que haja da parte dos SIMAR e Câmara Municipal de Loures uma resposta adequada, forte e determinada tendo em vista garantir uma recolha de resíduos eficaz.

Porque é de Saúde Pública, mas também da mais elementar justiça, exigimos respeito, meios e acima de tudo uma recolha de resíduos sólidos com a qualidade que os cidadãos pagam e de acordo com os níveis que um País moderno deve exigir-se a si mesmo.

Sim,

É de saúde pública que falamos quando as recolhas de resíduos não são realizadas atempadamente levando a que os contentores permaneçam dias seguidos a transbordar levando ao aumento de pragas de roedores.

É de saúde pública que falamos quando os lixos acumulados ao longo de dias acabam por se espalhar por toda a área circundante deixando um cheiro nauseabundo.

É de saúde pública que falamos quando os carros de recolha não possuem uma capacidade de retenção dos materiais lixiviados, traduzindo-se em fugas por todo o espaço público.

É de saúde pública que falamos quando os lixos diferenciados se confundem no mesmo espaço com os indiferenciados aumentando o risco de doenças ou acidentes para os cidadãos que se deslocam naqueles locais.

É de saúde pública que falamos quando a recolha de resíduos é insuficiente, negligente ou simplesmente inexistente.

A exigência de mais e acima de tudo melhores serviços em matéria de recolha de lixos não surge assim de uma motivação estéril, mas sim da mais elementar justiça para com quem paga por um serviço.

É inadmissível que continuemos a assistir a este espetáculo de má prestação de um serviço absolutamente essencial para o espaço urbano e para a vivência em comunidade.

Vamos Juntos. Primeiro as Pessoas!