Não fosse um assunto sério, diria que seria parte de uma sitcom e que desta apresentação resultaria uma plateia à gargalhada. Mas na gíria dizemos: #soquenao !
É verdade, a Direção de Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa apresentou um Plano de Acessibilidade o qual, podemos dizer, manifesta-se DESASTROSO.
A Junta de Freguesia de Moscavide e Portela repugna veemente as linhas de acessibilidade apresentadas, por vários motivos, mas em particular pelo facto das mesmas abrangerem território da freguesia de Moscavide e Portela e, logicamente, do Concelho de Loures.
Qual a legitimidade que a Câmara Municipal de Lisboa tem para “por e dispor” de território que não lhe compete?
Tal não é a avidez de “aparecer”.
Calma, Engenheiro Carlos Moedas.
É caso para dizer “há espaço para todos”, agora “colocar a carroça à frente dos bois” só o coloca a si e aos demais numa situação desagradável pelo facto do plano de acessibilidade elaborado com dinheiros públicos, despendendo tempo de funcionários, técnicos e outros envolvidos, não ter qualquer aplicabilidade.
A imagem que tiramos daqui é o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa a “pôr-se em bicos de pés” tentando chegar onde não consegue alcançar, usa e abusa nem sei de quê, determinando linhas de acessibilidade para a Jornada Mundial da Juventude, sem auscultar a Câmara Municipal de Loures, nem as freguesias limítrofes, querendo-se substituir às competências do Governo.
É do conhecimento público que o Plano de Mobilidade do Governo será apresentado na próxima sexta-feira e o Plano de Acessibilidade da Câmara Municipal de Loures na próxima semana, então para que é este desassossego, esta sofreguidão para se afirmar?
Precipitação amadora e necessidade de afirmação política. Isso, pelo menos é óbvio.
Este pseudo plano de acessibilidade apresentado pela Câmara Municipal de Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude, denota um conjunto de factos e nenhum deles abona a favor do Executivo Municipal de Lisboa:
Falta de respeito pela população;
Falta de respeito pelos autarcas dos territórios vizinhos;
Desorganização;
Desconhecimento das linhas administrativas do território;
Amadorismo;
Alarmismo social;
Criação de enormes constrangimentos nos acessos aos transportes públicos.
Face aos factos, é importante confortar a nossa população e os comerciantes da freguesia, indicando que o Plano de Acessibilidades apresentado abusivamente pela Câmara Municipal de Lisboa, não tem qualquer legitimidade administrativa no território que nos compete, representa apenas uma figura de estilo, a hipérbole, ampliando a verdadeira realidade, criando o alarmismo e a confusão social.
O Presidente da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela | Ricardo Lima
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