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TEMA: UMA QUESTÃO DE VISÃO

O papel dos Autarcas é fundamental para garantir a qualidade de vida das pessoas. É fundamental como se colocam perante os problemas e se focam face às soluções. É nesse equilíbrio entre o nível de compromisso que têm perante quem os elege e a sua postura, que reconhecemos quem faz parte da solução ou apenas quer exercer o seu mandato esperando a reeleição.

Sabemos bem as “lutas” que tivemos no anterior mandato para que a Câmara Municipal de Loures nos olhasse com o respeito que merecíamos. Foram batalhas duras para honrar e fazer honrar os compromissos que tínhamos para com todas as pessoas que vivem, trabalham ou estudam na freguesia.

Apesar de nos termos colocado sempre ao lado das soluções, do outro lado da mesa sempre tivemos uma ausência de diálogo e, quando o mesmo ocorria, as respostas às questões eram invariavelmente as mesmas.

Ser autarca é olhar para as pessoas, para os seus problemas. Encontrar soluções e deixar a política partidária do lado de fora da porta.

Foi isso que fizemos em Moscavide, na Portela e nos Jardins do Cristo Rei. Quando falávamos com as pessoas na rua, quando nos preocupávamos em entender quais as suas ambições e sonhos, não lhes perguntávamos pelo cartão partidário ou sequer em quem tinham votado. Só dessa forma conseguimos erguer pontes onde antes haviam muros. Só dessa maneira construímos uma comunidade comprometida.

Só dessa forma nos foi possível concretizar algumas das obras fundamentais para a freguesia ou estar em processos que resultaram em sucessos para todos, dos quais destacamos a nova Unidade Social Integrada da Cruz Vermelha, na Portela, com o novo Edifício Autárquico da Junta de Freguesia, um equipamento sonhado há mais de 30 anos e que agora é cada vez mais uma realidade.

Se reconhecer os obstáculos é sinal de bom senso, é da mais elementar justiça reconhecer quando as coisas mudam. E felizmente mudaram.
As pessoas demonstraram uma enorme capacidade de ler os sinais e mudaram através do exercício democrático. Escolheram o futuro. O diálogo. O trabalho sem cartas escondidas.

A alteração da Câmara Municipal de Loures já permitiu avançar mais nos últimos 6 meses, de que durante os 4 anos que os precederam.

Veja-se por exemplo a postura da Loures Parque que reconheceu as virtudes e justiça das nossas propostas, repondo a justiça e equidade de tratamento nas tarifas de estacionamento na Portela, em Moscavide e nos Jardins do Cristo Rei. Mas muitos outros exemplos podem ser referidos: a obra de requalificação do lago do Jardim Público de Moscavide, que vai ser iniciada ainda no presente semestre, os projetos para os dois terrenos baldios na Urbanização dos Jardins do Cristo Rei, que durante o segundo semestre deste ano ficarão finalizados para posteriormente apresentarmos à população, entre tantos outros procedimentos que estão a decorrer.

Estávamos certos e as nossas propostas reconhecem-se hoje como da mais elementar justiça e inteligência.

Este é um caminho que só agora iniciámos e para o qual contamos com a postura completamente diferente da Câmara Municipal de Loures, sem partidarismos, sem arrogâncias.

É a partir dessa postura positiva, apoiada na visão de que o trabalho conjunto não enfraquece as decisões, antes as torna esclarecidas e válidas que estamos na fase final do Projeto do Parque Urbano Portela Norte, um projeto que ganhou uma nova vida nos últimos 6 meses e que vai ser uma realidade durante este mandato.

Mas também no Jardim Público de Moscavide em que rapidamente teremos o primeiro draft de projeto e sobre o qual pretendemos lançar uma grande campanha de cooperação com os cidadãos, recolhendo e dialogando sobre as suas sugestões para que este parque seja – de facto – um equipamento de todos e não apenas daqueles que no conforto dos gabinetes acham ser os donos de toda a verdade.

Ainda nesta lógica de cooperação próxima e vantajosa, tenho o prazer de anunciar que estamos nos últimos detalhes para a alteração do projeto e caderno de encargos do parque de estacionamento subterrâneo de Moscavide e do novo Mercado de Moscavide, equipamentos absolutamente fundamentais para dotar a Vila de um contexto favorável ao desenvolvimento e a novas alternativas de estacionamento tão necessárias para os moradores.

Em resumo e de olhos nos olhos vos escrevo: Se a honestidade é uma condição fundamental para um autarca, a Visão é uma característica que faz do autarca um apoio para o sucesso da comunidade que lidera.

É a partir dessa Visão que um autarca constrói consensos, em primeiro com os seus eleitores, com as empresas, com as pessoas, e depois com os outros níveis da administração local.

E muitas vezes, para que essa Visão se torne mais clara e esclarecida, basta esquecer o cartão partidário em casa.

Ricardo Lima

Continuamos Juntos. Primeiro as Pessoas!